Os riscos do descarte incorreto do lixo eletrônico

Os riscos do descarte incorreto do lixo eletrônico

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Manuseio inadequado dos equipamentos eletroeletrônicos pode causar danos ao meio ambiente e à saúde humana

Computadores, liquidificadores, aparelhos de fax, televisores de tubo, videocassetes, pilhas, celulares antigos, ou qualquer outro material movido a energia elétrica ou bateria, em desuso numa residência, escritório ou empresa, pode ser considerado lixo eletrônico e, portanto, deve ser descartado da forma correta, para não provocar danos ao meio ambiente e, inclusive, à saúde das pessoas. 

A quantidade de lixo eletrônico produzida no Brasil, considerando-se os eletrônicos de grande e pequeno porte, deverá chegar a 918 mil toneladas em 2013, revela estudo encomendado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), segundo a Prefeitura de Sorocaba. Se não for descartado corretamente, esse resíduo pode contaminar solo e lençóis freáticos, pois traz mais de 60 tipos diferentes de substâncias. Muitas delas são tóxicas e portanto, nocivas à saúde das pessoas. 

Em Sorocaba, o projeto Metarreciclagem, desenvolvido pelo poder público, promove cursos de informática para jovens da comunidade, colabora para a destinação correta de computadores e impressoras e a geração de renda, por meio da reciclagem de computadores. Os equipamentos montados pelos alunos são doados às entidades da cidade. O trabalho do Metarreciclagem consiste em recolher computadores quebrados ou fora de uso, doados por empresas, bancos, instituições ou comunidade, recuperar os aparelhos e reutilizá-los. 

A sucata não utilizada pelo Metarreciclagem é enviada à Reviver, uma das cooperativas de reciclagens que contam com apoio da Prefeitura, que faz a separação dos materiais e equipamentos para processamento, cujos resultados revertem em geração de renda aos cooperados.


Por: Maurita Graciélli, Gislaine Menezes, jéssica de Lima, Jéssica Almeida


Por: Gislaine Menezes